PORTUGUÊS
INTERPRETAÇÃO TEXTUAL – LENDA RASGA MORTALHA - 7º ANO (14.03.18)
A
LENDA DA RASGA MORTALHA
Rasga-mortalha é o nome popular que se dar, na região norte e nordeste,
a uma pequena coruja, de cor branca, de voo baixo. O atrito de suas asas, ao
voar, produz o som de um pano que está sendo rasgado. O povo acredita que,
quando ela passa sobre a casa de alguma pessoa doente, ela esteja rasgando a
mortalha do doente, que, assim está prestes à morrer.
A
rasga mortalha é uma coruja, grande e branca que como toda coruja só sai na
boca da noite. Quando ela passa por cima de uma casa e dá aquele grito, que
parece pano rasgando, é um aviso de que alguém da casa vai morrer e é logo.
Conhecida também como Suindara, a rasga mortalha é uma coruja que possui
fama de agourenta. Em algumas regiões, principalmente no norte e nordeste do
Brasil, acredita-se que quando essa ave passa por cima de alguma casa soltando
um ruído semelhante a um “pano sendo rasgado”, é sinal de que algum morador por
ali está perto de morrer.
Essa
crendice teve início a partir de uma antiga lenda. Conta-se que tudo começou
com uma jovem de trinta e cinco anos de idade, um pouco gorda e de pele muito
branca. A jovem se chamava Suindara, trabalhava como carpideira (mulheres com
mais de trinta anos que eram pagas para chorarem em velórios e cemitérios) e
era filha de um temido feiticeiro chamado Eliel. A jovem Suindara era muito
inteligente e respeitada na sua comunidade, todos a conheciam como “Coruja
Branca”. Suindara levava uma vida normal, exceto pelo fato de ser carpideira.
Os
problemas da jovem iniciaram quando ela começou a namorar as escondidas com um
rapaz chamado Ricardo, que era filho de uma condessa chamada Ruth. A condessa
era conhecida por sua rigidez e era muito preconceituosa. Se o romance de
Suindara e Ricardo fosse descoberto, jamais seria aceito pela condessa, mas
Ruth acabou descobrindo e arquitetou um plano malévolo para acabar com a
relação dos dois.
Coruja-das-torres é uma espécie que pertence a
família dos titonídeos, também conhecida pelos nomes de coruja-da-igreja,
coruja-branca, coruja-católica e rasga-mortalha.
A condessa mandou que sua empregada Margarida entregasse um bilhete para a carpideira dizendo que contrataria os seus serviços e para isto seria necessário que as duas se encontrarem atrás de uma cripta azul , que ficava no local mais afastado e escuro do cemitério .
Assim que Suindara chegou no local combinado foi assassinada por um empregado de Ruth. Todos lamentaram muito quando ficaram sabendo da morte da jovem, enterraram-na em um luxuoso mausoléu e para homenageá-la esculpiram uma enorme coruja branca no meio da sua cripta.
Eliel, utilizou as cartas de tarô e acabou descobrindo que a verdadeira assassina de sua filha era a condessa da aldeia. Foi aí que ele resolveu executar um poderoso ritual para se vingar da assassina. Eliel foi até o túmulo de sua filha e executou sua magia. O espírito da moça penetrou na enorme estátua de coruja branca e fez com que ela criasse vida própria. A coruja saiu voando pela aldeia e foi até a sacada da janela do castelo onde dormia Ruth, começou a piar um canto estranho, semelhante ao som de roupa de seda sendo rasgada. Durante toda a noite a aldeia ouvia assustada o som aterrorizante da ave. No dia seguinte a condessa amanheceu morta e suas roupas de seda foram encontradas rasgadas, como se alguém as tivesse cortado.
A condessa mandou que sua empregada Margarida entregasse um bilhete para a carpideira dizendo que contrataria os seus serviços e para isto seria necessário que as duas se encontrarem atrás de uma cripta azul , que ficava no local mais afastado e escuro do cemitério .
Assim que Suindara chegou no local combinado foi assassinada por um empregado de Ruth. Todos lamentaram muito quando ficaram sabendo da morte da jovem, enterraram-na em um luxuoso mausoléu e para homenageá-la esculpiram uma enorme coruja branca no meio da sua cripta.
Eliel, utilizou as cartas de tarô e acabou descobrindo que a verdadeira assassina de sua filha era a condessa da aldeia. Foi aí que ele resolveu executar um poderoso ritual para se vingar da assassina. Eliel foi até o túmulo de sua filha e executou sua magia. O espírito da moça penetrou na enorme estátua de coruja branca e fez com que ela criasse vida própria. A coruja saiu voando pela aldeia e foi até a sacada da janela do castelo onde dormia Ruth, começou a piar um canto estranho, semelhante ao som de roupa de seda sendo rasgada. Durante toda a noite a aldeia ouvia assustada o som aterrorizante da ave. No dia seguinte a condessa amanheceu morta e suas roupas de seda foram encontradas rasgadas, como se alguém as tivesse cortado.
A
partir desse evento, a coruja começou a soltar seus gritos aterrorizantes
sempre que alguém estava perto de morrer na aldeia. Até hoje as pessoas ainda
temem quando a “rasga-mortalha” sobrevoa suas casas soltando “gritos”, pois bom
sinal não é. Existe até um “contra-feitiço” para a maldição da coruja, são
palavras que se diz para afastar o agouro do animal: ” Aqui não tem tesoura nem
pano, não tem ninguém morando aqui” Eu mesmo já testemunhei morte de gente que
foi “agourada” pela “rasga-mortalha”, pode até ter sido coincidência, mas quem
sou eu para duvidar?!
Diz a lenda que se uma coruja Rasga- Mortalha
pousar no telhado ou na sacada de sua casa e piar, um som semelhante ao rasgo
de seda é sinal de que alguém da casa logo falecerá.
a) um
conto de fadas b) uma
fábula
c) uma lenda d)
um romance
2 - A lenda tem por objetivo explicar o surgimento:
a) da carpideira b) da condessa c) da empregada d) da rasga-mortalha
3 - De acordo com a leitura, a Rasga-mortalha:
a) Sempre foi um pássaro c) Era uma
jovem
b) Era uma condessa
c)
Era uma feiticeira
4
- O que produze o som de um pano que está sendo rasgado é:
a)
o voo baixo da coruja c) o atrito das asas da coruja
b)
a cor e o grito da coruja
d) uma cripta azul
5
- A crendice de que a Rasga-mortalha prevê a morte de alguém, teve início a
partir de:
a)
uma antiga lenda c)
da morte do feiticeiro
b)
de trinta anos d) com a morte de Suindara
6 - Relacione o ser à característica a ele atribuída:
1 – Coruja de cor branca ( ) um jovem
2 - Eliel
( ) empregada
3 - Ruth
(
) Inteligente
4 - Margarida
( ) feiticeiro
5 - Ricardo
( ) preconceituosa
6 - Suindara
( ) agourenta
7 - Pode-se inferir sobre o gênero “lenda”, exceto:
a) Há o predomínio na lenda de sequências narrativas.
b) Explica-se o surgimento de algo à luz da ciência.
c) Trata-se de um texto que faz parte da tradição
popular.
d) Utiliza-se uma linguagem mais poética na construção
da história.
8 - Numere a sequência dos fatos:
( ) e arquitetou um plano malévolo para acabar
com a relação dos dois.
( ) é uma coruja, grande e branca que como
toda coruja só sai na boca da noite.
( ) era filha de um temido feiticeiro
chamado Eliel.
( )
Rasga-mortalha é o nome popular que se dá, na região norte e nordeste,
( ) Em algumas regiões, principalmente no norte
e nordeste do Brasil,
9 - Das características abaixo, quais são de uma
Lenda?
a) Tem caráter explicativo ou simbólico.
b) Se utiliza da fantasia ou ficção, misturando-as
com a realidade dos fatos.
c) Relaciona-se com uma data ou com uma religião.
d) Faz parte da tradição oral, e vem sendo contada
através dos tempos.
e) Fazem parte da realidade cultural de todos os
povos.
10 – Em relação às Lendas podemos afirmar que:
a) são narrativas utilizadas pelos povos antigos para
explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza que não eram compreendidos
por eles.
b) são narrativas transmitidas oralmente pelas pessoas com o
objetivo de explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
c) são narrativas figuradas, nas quais as
personagens são geralmente animais que possuem características humanas.
d) são narrativas curtas, no qual o espaço e o tempo
são reduzidos, com também, apresenta poucos personagens.
11 – Em “toda coruja só sai na boca da noite.” A expressão em destaque quer dizer:
a) meia noite
b) começo da noite c) fim de noite d) um terço da noite
12 – O vocábulo carpideira significa:
a) mulheres com mais de trinta anos, belas,
inteligentes e conquistadoras.
b) mulheres que eram pagas para animarem os
velórios e os cemitérios
c) mulher mercenária que pranteava os mortos
durante os funerais.
d) mulheres pagas para cantarem e dançarem nos
funerais
13 – Segundo texto os problemas da jovem carpideira
iniciaram-se:
a) quando ela passa por cima de uma casa e dá
aquele grito, que parece pano rasgando,
b) quando essa crendice teve início a partir de uma
antiga lenda.
c) quando a condessa mandou que sua empregada
Margarida entregasse um bilhete para a carpideira
d) quando ela começou a namorar as escondidas com
um rapaz chamado Ricardo, que era filho de uma condessa chamada Ruth.
14 – Qual foi o plano malévolo a condessa que era
rígida e muito preconceituosa arquitetou para acabar com o romance de Suindara
e Ricardo?
a) a condessa mandou que sua empregada Margarida
entregasse um bilhete para a carpideira dizendo que contrataria os seus
serviços da Suindara.
b) a condessa encontrou-se com a carpideira no
confessionário da igreja
c) a condessa pediu para seu filho Ricardo convidar
a Suindara para um jantar de família
d) Ruth pediu para um empregado convidar Eliel para
botar as cartas de tarô
15 – Como Eliel acabou descobrindo que a verdadeira
assassina de sua filha era a condessa da aldeia?
a) rasgando roupa de seda c) pela crendice popular
b) utilizando as cartas de tarô d) pelo voo da
coruja
6 – Mausoléu é:
c) uma urna funerária b) um tipo de cripta c)
uma tumba grande d) um ataúde
17 – Depois que Eliel descobrindo a assassina de
sua filha resolveu executar um poderoso ritual para se vingar da assassina, que
foi:
a) Leu as cartas do tarô c)
matou a coruja
b) executou sua magia d) rasgou a mortalha
18 – Coloque V para verdadeiro e F para falso:
a) ( )
Coruja-das-torres é uma espécie que pertence a família dos titonídeos.
b) ( ) Suindara
era muito inteligente e respeitada na sua comunidade, todos a conheciam como
“Coruja Preta”.
c) ( ) A
rasga mortalha é uma coruja que possui fama de agourenta. Em algumas regiões,
principalmente no norte e nordeste do Brasil.
d) ( ) A
rasga mortalha é uma coruja, grande e branca que como toda coruja só sai no
meio da noite.
19 –
Como era o canto estranho da rasga-mortalha?
a)
igual ao som estridente de uma vitrola
b)
semelhando ao piar de vários pintos doentes
c)
igual aos barulhos aterrorizantes do lobisomem
d)
semelhante ao som de roupa de seda sendo rasgada
20 – Qual é
“contra-feitiços” que existe para a maldição da coruja?
a) Uma magia para o espírito da moça que penetrou
na enorme estátua de coruja branca criar sua vida própria.
b) são palavras que se diz para afastar o agouro do
animal: ”Aqui não tem tesoura nem pano, não tem ninguém morando aqui”
c) Uma crendice muita antiga que manda rezar no
cemitério pedindo para a ave agourente desaparecer.
d) Rezar durante toda a noite que ouve o som
aterrorizante da ave para ele ir embora e nunca mais voltar.
21
– Em “Essa crendice teve
início a partir de uma antiga lenda.” A palavra em destaque é:
a)
Substantivo c) Pronome Demonstrativo
b)
Pronome Possessivo d) Conjunção
22
- No período “A rasga mortalha é uma coruja que possui fama de agourenta.” O conectivo em negrito
expressa a ideia de:
a)
Adição b) oposição
c) conclusão d) explicação
23
- A coruja saiu voando pela aldeia e foi
até a sacada da janela do castelo onde dormia Ruth. O vocábulo em destaque
indica:
a)
Adição b) oposição c) finalidade d) explicação
24
– Em “Quando essa ave passa
por cima de alguma casa” O termo sublinhado exprime a circunstância de:
a)
Modo b) Tempo c) Causa d) Consequência
25 – “Como
se alguém as tivesse cortado.”
O termo em negrito é:
a)
Substantivo b) Pronome
c) Conjunção d) Interjeição
26
– Consoante o texto, complete as lacunas a seguir: Coruja-das-torres é também
conhecida pelos nomes de___________________________, _______________________________,
_____________________________________ e _________________________________.
PORTUGUÊS INTERPRETAÇÃO TEXTUAL – LENDA RASGA MORTALHA - 7º ANO (14.13.18)
1
– C 2
– D 3 – C 4 – C 5 - A
6 –{ 5 – 4 - 6 – 2 – 3
– 1 }
7 - B
8 - { 5 - 2 – 4 – 1 – 3}
9 – { B - D - E}
10 – B 11 – B 12 – C
13 – D 14 – A
15 – B 16 – C 17 – B
18 – { V – F – V
– F }
19 – D 20 – B 21 – C 22 – D 23 – A 24 – B 25 – B
26 à Coruja-da-igreja,
coruja-branca, coruja-católica e rasga-mortalha
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