quarta-feira, 14 de março de 2018

PORTUGUÊS INTERPRETAÇÃO TEXTUAL – LENDA RASGA MORTALHA - 7º ANO


PORTUGUÊS INTERPRETAÇÃO TEXTUAL – LENDA RASGA MORTALHA - 7º ANO (14.03.18)

A LENDA DA RASGA MORTALHA

           Rasga-mortalha é o nome popular que se dar, na região norte e nordeste, a uma pequena coruja, de cor branca, de voo baixo. O atrito de suas asas, ao voar, produz o som de um pano que está sendo rasgado. O povo acredita que, quando ela passa sobre a casa de alguma pessoa doente, ela esteja rasgando a mortalha do doente, que, assim está prestes à morrer.
         A rasga mortalha é uma coruja, grande e branca que como toda coruja só sai na boca da noite. Quando ela passa por cima de uma casa e dá aquele grito, que parece pano rasgando, é um aviso de que alguém da casa vai morrer e é logo.
          Conhecida também como Suindara, a rasga mortalha é uma coruja que possui fama de agourenta. Em algumas regiões, principalmente no norte e nordeste do Brasil, acredita-se que quando essa ave passa por cima de alguma casa soltando um ruído semelhante a um “pano sendo rasgado”, é sinal de que algum morador por ali está perto de morrer.
         Essa crendice teve início a partir de uma antiga lenda. Conta-se que tudo começou com uma jovem de trinta e cinco anos de idade, um pouco gorda e de pele muito branca. A jovem se chamava Suindara, trabalhava como carpideira (mulheres com mais de trinta anos que eram pagas para chorarem em velórios e cemitérios) e era filha de um temido feiticeiro chamado Eliel. A jovem Suindara era muito inteligente e respeitada na sua comunidade, todos a conheciam como “Coruja Branca”. Suindara levava uma vida normal, exceto pelo fato de ser carpideira.
        Os problemas da jovem iniciaram quando ela começou a namorar as escondidas com um rapaz chamado Ricardo, que era filho de uma condessa chamada Ruth. A condessa era conhecida por sua rigidez e era muito preconceituosa. Se o romance de Suindara e Ricardo fosse descoberto, jamais seria aceito pela condessa, mas Ruth acabou descobrindo e arquitetou um plano malévolo para acabar com a relação dos dois.
       Coruja-das-torres é uma espécie que pertence a família dos titonídeos, também conhecida pelos nomes de coruja-da-igreja, coruja-branca, coruja-católica e rasga-mortalha.
        A condessa mandou que sua empregada Margarida entregasse um bilhete para a carpideira dizendo que contrataria os seus serviços e para isto seria necessário que as duas se encontrarem atrás de uma cripta azul , que ficava no local mais afastado e escuro do cemitério .
Assim que Suindara chegou no local combinado foi assassinada por um empregado de Ruth. Todos lamentaram muito quando ficaram sabendo da morte da jovem, enterraram-na em um luxuoso mausoléu e para homenageá-la esculpiram uma enorme coruja branca no meio da sua cripta.
         Eliel, utilizou as cartas de tarô e acabou descobrindo que a verdadeira assassina de sua filha era a condessa da aldeia. Foi aí que ele resolveu executar um poderoso ritual para se vingar da assassina. Eliel foi até o túmulo de sua filha e executou sua magia. O espírito da moça penetrou na enorme estátua de coruja branca e fez com que ela criasse vida própria. A coruja saiu voando pela aldeia e foi até a sacada da janela do castelo onde dormia Ruth, começou a piar um canto estranho, semelhante ao som de roupa de seda sendo rasgada. Durante toda a noite a aldeia ouvia assustada o som aterrorizante da ave. No dia seguinte a condessa amanheceu morta e suas roupas de seda foram encontradas rasgadas, como se alguém as tivesse cortado.
        A partir desse evento, a coruja começou a soltar seus gritos aterrorizantes sempre que alguém estava perto de morrer na aldeia. Até hoje as pessoas ainda temem quando a “rasga-mortalha” sobrevoa suas casas soltando “gritos”, pois bom sinal não é. Existe até um “contra-feitiço” para a maldição da coruja, são palavras que se diz para afastar o agouro do animal: ” Aqui não tem tesoura nem pano, não tem ninguém morando aqui” Eu mesmo já testemunhei morte de gente que foi “agourada” pela “rasga-mortalha”, pode até ter sido coincidência, mas quem sou eu para duvidar?!
     Diz a lenda que se uma coruja Rasga- Mortalha pousar no telhado ou na sacada de sua casa e piar, um som semelhante ao rasgo de seda é sinal de que alguém da casa logo falecerá.
1 - Esse texto é:

a) um conto de fadas           b)  uma fábula               c) uma lenda           d) um romance

2 - A lenda tem por objetivo explicar o surgimento:

a) da carpideira              b) da condessa           c) da empregada          d) da rasga-mortalha

3 - De acordo com a leitura, a Rasga-mortalha:

a) Sempre foi um pássaro                                              c) Era uma jovem       
b) Era uma condessa                                                     c)  Era uma feiticeira

4 - O que produze o som de um pano que está sendo rasgado é:

a) o voo baixo da coruja                                             c) o atrito das asas da coruja
b) a cor e o grito da coruja                                          d) uma cripta azul

5 - A crendice de que a Rasga-mortalha prevê a morte de alguém, teve início a partir de:

a) uma antiga lenda                                               c) da morte do feiticeiro
b) de trinta anos                                                     d) com a morte de Suindara

6 - Relacione o ser à característica a ele atribuída:

1 – Coruja de cor branca                                 (      )  um jovem
2 -  Eliel                                                           (      ) empregada
3 - Ruth                                                            (      ) Inteligente
4 - Margarida                                                   (      ) feiticeiro
5 - Ricardo                                                       (      ) preconceituosa
6 - Suindara                                                      (      ) agourenta          

7 - Pode-se inferir sobre o gênero “lenda”, exceto:

a) Há o predomínio na lenda de sequências narrativas.
b) Explica-se o surgimento de algo à luz da ciência.
c) Trata-se de um texto que faz parte da tradição popular.
d) Utiliza-se uma linguagem mais poética na construção da história.

8 - Numere a sequência dos fatos:

(       ) e arquitetou um plano malévolo para acabar com a relação dos dois.
(       ) é uma coruja, grande e branca que como toda coruja só sai na boca da noite.
(       ) era filha de um temido feiticeiro chamado  Eliel.
(       ) Rasga-mortalha é o nome popular que se dá, na região norte e nordeste,
(       ) Em algumas regiões, principalmente no norte e nordeste do Brasil,

9 - Das características abaixo, quais são de uma Lenda?

a) Tem caráter explicativo ou simbólico.
b) Se utiliza da fantasia ou ficção, misturando-as com a realidade dos fatos.
c) Relaciona-se com uma data ou com uma religião.
d) Faz parte da tradição oral, e vem sendo contada através dos tempos.
e) Fazem parte da realidade cultural de todos os povos.

10 Em relação às Lendas podemos afirmar que:

a) são narrativas utilizadas pelos povos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza que não eram compreendidos por eles.
b) são narrativas transmitidas oralmente pelas pessoas com o objetivo de explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
c) são narrativas figuradas, nas quais as personagens são geralmente animais que possuem características humanas.
d) são narrativas curtas, no qual o espaço e o tempo são reduzidos, com também, apresenta poucos personagens.

11 – Em “toda coruja só sai na boca da noite.” A expressão em destaque quer dizer:

a) meia noite              b) começo da noite             c) fim de noite          d) um terço da noite

12 – O vocábulo carpideira significa:

a) mulheres com mais de trinta anos, belas, inteligentes e conquistadoras.
b) mulheres que eram pagas para animarem os velórios e os cemitérios
c) mulher mercenária que pranteava os mortos durante os funerais.
d) mulheres pagas para cantarem e dançarem nos funerais

13 – Segundo texto os problemas da jovem carpideira iniciaram-se:

a) quando ela passa por cima de uma casa e dá aquele grito, que parece pano rasgando,
b) quando essa crendice teve início a partir de uma antiga lenda.
c) quando a condessa mandou que sua empregada Margarida entregasse um bilhete para a carpideira
d) quando ela começou a namorar as escondidas com um rapaz chamado Ricardo, que era filho de uma condessa chamada Ruth.

14 – Qual foi o plano malévolo a condessa que era rígida e muito preconceituosa arquitetou para acabar com o romance de Suindara e Ricardo?

a) a condessa mandou que sua empregada Margarida entregasse um bilhete para a carpideira dizendo que contrataria os seus serviços da Suindara.
b) a condessa encontrou-se com a carpideira no confessionário da igreja
c) a condessa pediu para seu filho Ricardo convidar a Suindara para um jantar de família
d) Ruth pediu para um empregado convidar Eliel para botar as cartas de tarô

15 – Como Eliel acabou descobrindo que a verdadeira assassina de sua filha era a condessa da aldeia?

a) rasgando roupa de seda                                     c) pela crendice popular
b) utilizando as cartas de tarô                              d) pelo voo da coruja
          
6 – Mausoléu é:

c) uma urna funerária         b) um tipo de cripta         c) uma tumba grande           d) um ataúde

17 – Depois que Eliel descobrindo a assassina de sua filha resolveu executar um poderoso ritual para se vingar da assassina, que foi:

a) Leu as cartas do tarô                                          c) matou a coruja
b) executou sua magia                                           d) rasgou a mortalha
18 – Coloque V para verdadeiro e F para falso:

a) (     ) Coruja-das-torres é uma espécie que pertence a família dos titonídeos.
b) (     ) Suindara era muito inteligente e respeitada na sua comunidade, todos a conheciam como “Coruja Preta”.
c) (     ) A rasga mortalha é uma coruja que possui fama de agourenta. Em algumas regiões, principalmente no norte e nordeste do Brasil.
d) (     ) A rasga mortalha é uma coruja, grande e branca que como toda coruja só sai no meio da noite.

19 – Como era o canto estranho da rasga-mortalha?

a) igual ao som estridente de uma vitrola
b) semelhando ao piar de vários pintos doentes
c) igual aos barulhos aterrorizantes do lobisomem
d) semelhante ao som de roupa de seda sendo rasgada

20 – Qual é  “contra-feitiços” que existe para a maldição da coruja?

a) Uma magia para o espírito da moça que penetrou na enorme estátua de coruja branca criar sua vida própria.
b) são palavras que se diz para afastar o agouro do animal: ”Aqui não tem tesoura nem pano, não tem ninguém morando aqui”
c) Uma crendice muita antiga que manda rezar no cemitério pedindo para a ave agourente desaparecer.
d) Rezar durante toda a noite que ouve o som aterrorizante da ave para ele ir embora e nunca mais voltar.

21 – Em “Essa crendice teve início a partir de uma antiga lenda.” A palavra em destaque é:

a) Substantivo                                                  c) Pronome Demonstrativo
b) Pronome Possessivo                                    d) Conjunção

22 - No período “A rasga mortalha é uma coruja que possui fama de agourenta.” O conectivo em negrito expressa a ideia de:

a) Adição                  b) oposição               c) conclusão              d) explicação

23 - A coruja saiu voando pela aldeia e foi até a sacada da janela do castelo onde dormia Ruth. O vocábulo em destaque indica:

a) Adição                b) oposição               c) finalidade            d) explicação

24 – Em “Quando essa ave passa por cima de alguma casa” O termo sublinhado exprime a circunstância de:

a) Modo            b) Tempo      c) Causa        d) Consequência

25 – “Como se alguém as tivesse cortado.” O termo em negrito é:

a) Substantivo              b) Pronome                c) Conjunção             d) Interjeição

26 – Consoante o texto, complete as lacunas a seguir: Coruja-das-torres é também conhecida pelos nomes de___________________________, _______________________________, _____________________________________ e _________________________________.

PORTUGUÊS INTERPRETAÇÃO TEXTUAL – LENDA RASGA MORTALHA - 7º ANO (14.13.18)

1 – C      2 – D      3 – C     4 – C      5 - A

6 –{  5 – 4 - 6 – 2 – 3 – 1 }

7 - B

8 - {  5  - 2 – 4 – 1 – 3}

9 – { B - D - E}

10 – B        11 – B       12 – C        13 – D      14 – A    15 – B    16 – C    17 – B

18 – { V – F – V – F }       

19 – D      20 – B   21 – C    22 – D    23 – A      24 – B   25 – B  


26 à Coruja-da-igreja, coruja-branca, coruja-católica e rasga-mortalha

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